Pois é. Esse café é chamado Kopi Luwak e é produzido na Indonésia e nas Filipinas. Na Europa ele chega a ser vendido por até 20 euros, a xícara e é considerado o melhor café do mundo e também o mais caro. Mas não é o alto valor que impressiona. O mais interessante é de onde o café vem e como ele é produzido.
O personagem principal dessa história é um bichinho bem simpático chamado Luwak, ou civita, que adora comer uns grãozinhos de café. Ele seleciona os melhores grãos e o estômago digere somente a parte exterior vermelha do mesmo. Há um processo de fermentação, e depois disso, o nosso amigo Luwak excreta o produto valioso.
No cocô do Luwak, os grãos ficam inteiros e a partir daí inicia-se o processo de higienização e produção do café. Na verdade, não cheguei a sentir nojo não. Não cheira mal e o processo é tão detalhado que achei até bem legal a idéia. E o preço é justificado pelo custo e oferta ainda pequena da iguaria. Alguns produtores do Kopi Luwak criam o bichinho em cativeiro, mas há aqueles que juram recolher as fezes do animal na selva mesmo.
Depois de acompanhar como o processo é feito, fui degustar o tal café dos deuses, mas sinceramente, não gostei. Só que não vou nem opinar muito porque eu não gosto de café mesmo, de nenhum tipo. Mas, no grupo em que eu estava, algumas pessoas adoraram e até desembolsaram uns bons trocados para levá-lo para casa. É bem verdade que na Indonésia o café não custou tão caro assim, cerca de 150 dólares o quilo, mas ainda assim eu não tive coragem de gastar essa quantia. Talvez, para quem goste possa valer a pena. Afinal, é o melhor café do mundo. 😉
